Sociedade do espetáculo

"Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai na fumaça da representação." (p. 13). É com essa forte declaração que Guy Debord inicia o primeiro capitulo do seu livro intitulado "A sociedade do espetáculo".



Mas o que ele quis dizer com isso? É possível concluir que, para Debord, a sociedade do espetáculo é falsa e artificial. Porém, o espetáculo não é considerado só imagens, mas a relação social mediatizada por imagens. 

O espetáculo é descrito como a representação do modelo de vida socialmente dominante. Seja por propaganda, consumo direto ou publicidade, é a justificação total das condições e dos objetivos do sistema capitalista

O conceito do espetáculo é unificação e explicação dos fenômenos aparentes da sociedade, é a afirmação da aparência. A realidade manifesta-se do espetáculo e o espetáculo surge do real, existe assim uma alienação reciproca que é a essência e base da sociedade.

Quando o real se converte em imagens, essas imagens são a realidade.

Sendo bem sincera, eu não sei como me sinto sobre esse capitulo. É sem dúvida uma das obras mais complicadas que eu já li. Não entendi metade do que foi escrito e adorei a outra metade. Ainda preciso ler e reler muito esse capitulo para entender o que foi dito, aconselho também que todos façam isso, além de ver o filme sobre o livro, disponível aqui.


Referencia

DEBORD, Guy. A separação consolidada In: A sociedade do espetáculo. Projeto Periferia. (e-book) - capítulo 1 (p. 13 - 27)


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

André Lemos e a cibercultura

Apresentação